Os valores já estão acertados com o Governo Federal para realizar a execução de obras de pavimentação de rodovias, construção e reconstrução de pontes destruídas pelas chuvas de 2015 e para a área da saúde – setor no qual o governador cobrou o repasse de R$ 30 milhões, aproximadamente.
“Saímos da reunião mais otimistas com a possibilidade de o Governo Federal liberar esses recursos, porque nós antecipamos a execução de muitas dessas obras e também os repasses para a saúde pública dos municípios, por entendermos que a população do nosso Estado não poderia esperar pela liberação desses recursos”, frisa Reinaldo.
O governador também destaca que, mesmo com a crise, a maior já enfrentada na história do país, o ministro Imbassahy se comprometeu a tratar com o presidente Michel Temer a liberação dos recursos o mais rápido possível.
“O ministro está sensível ao nosso pleito e vai conversar pessoalmente com o presidente Temer”, revela Azambuja. Na reunião com Imbassahy, o governador mostrou que Mato Grosso do Sul usou de recursos próprios para colocar os projetos em andamento, por entender que a população não poderia ser prejudica pela demora na liberação das verbas federais.
No caso das pontes destruídas pelas fortes chuvas ocorridas em 2015, muitas delas já foram reconstruídas pela administração estadual. E os projetos do programa Sul-Fronteira, que são referentes a pavimentação asfáltica de rodovias dos municípios da região Sul do Estado, também estão sendo executados mesmo sem o dinheiro da União.
O mesmo ocorre na área da saúde. Para que os moradores do interior não sejam prejudicados no atendimento e com a falta de remédios oferecidos pelo sistema público, o Estado vem fazendo os repasses, mesmo diante de queda de arrecadação.
Para a construção e reconstrução das pontes destruídas pelas chuvas, são mais R$ 19 milhões, e do programa Sul-Fronteira outros R$ 5,6 milhões. “Mostramos para o ministro Imbassahy que precisamos desse reforço de caixa para mantermos o cronograma de obras e fazer os repasses na área da saúde“, afirma Reinaldo Azambuja.
Campo Grande News