

Em 2019 o vereador já havia feito esse pedido ao governo do estado, e neste ano o vereador Luciano França abraçou a questão, propondo um Simpósio e Audiência Pública sobre o tema, que foi realizado em agosto deste ano.
Mato Grosso do Sul, já tem seis escolas que são conduzidas com as diretrizes de escolas cívico-militares, implantadas pelo MEC, 2 estaduais em Campo Grande e 1 municipal nas cidades de Jardim, Porto Murtinho, Costa Rica e Corumbá.
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares.
O modelo implantado pelo Ministério da Educação tem o objetivo de melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas e se baseia no alto nível dos colégios militares do Exército, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares. Não intervém no Plano Pedagógico, mas melhora a educação básica.
Como funciona?
Os militares atuam no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação continuam responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico.
Participam da iniciativa militares da reserva das Forças Armadas, que serão chamados pelo Ministério da Defesa. Policiais e Bombeiros militares poderão atuar, caso seja assim definido pelos governos estaduais e do Distrito Federal.
“Não tenho dúvida que o resgate do civismo e patriotismo, representa o amor e respeito à pátria, à educação e aos profissionais de educação, a disciplina escolar se estende ao convívio familiar, e o que for necessário para colocar em prática esta ação, assim faremos. Coloco a Câmara a disposição para realizarmos esta ação que é o sonho de grande parte da população, destacou Robert Zieman.