No levantamento realizado neste ano, o Estado obteve avanços significativos em cinco pilares analisados no Ranking (Segurança Pública, Inovação, Infraestrutura, Potencial de Mercado, Capital Humano), manteve-se estável em outros três (Sustentabilidade Social, Educação e Eficiência da Máquina Pública). O desempenho foi inferior ao verificado em 2016 nos pilares de Solidez Fiscal e Sustentabilidade Ambiental.
Entre os pilares com melhor desempenho, Infraestrutura subiu 2 posições (ocupando o 5º lugar), Segurança Pública avançou 9 posições (subiu para 5º), Capital Humano subiu uma posição (agora é 6º), Inovação também subiu uma posição (passou para 9º) e Potencial de Mercado subiu 3 posições, atingindo a 4ª colocação.
Dentro do pilar Potencial de Mercado, Mato Grosso do Sul destaca-se ainda com o segundo melhor indicador de Taxa de Crescimento do país. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, esse resultado já era apontado nas projeções do mercado, anunciadas nos últimos dias. “Foi um dos pilares que nós mais crescemos, puxados pela capacidade de riquezas da economia, que é o PIB. O Ranking confirmou o avanço na taxa de crescimento do PIB, que é a segunda melhor do país em termos de índice. Isso deve atrair outras empresas, seja no comércio ou no setor de serviços que vão passar a olhar para o mercado sul-mato-grossense. Nós temos então uma possibilidade grande de expansão de médios e pequenos negócios, franquias, shoppings que vão olhar para o Estado de maneira diferente”, afirma.
O secretário acrescenta que o resultado do Ranking é uma entrega efetiva da política de atração de investimentos do governador Reinaldo Azambuja e reafirma o posicionamento do governo em apresentar o Estado como uma das melhores opções de investimentos do país – assim como fez no Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS), em São Paulo. “Quando nós temos um ranking nacional de competitividade e Mato Grosso do Sul figura como o quinto colocado, o conjunto da economia olha o Estado com outros olhos. Isso nos favorece muito no programa de atração de investimentos e, para nós, que continuamos com uma política agressiva, de atração de investimentos, reforça a ideia de Mato Groso do Sul como o próximo destino de seus investimentos”, lembra Verruck.
Concentração
Os estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste concentram-se na metade superior do ranking, com os estados do Norte e Nordeste ocupando as últimas posições. Paraíba e Ceará são os representantes do Nordeste mais bem colocados, nas 10ª e 11ª colocações, respectivamente, à frente de Mato Grosso e Goiás. Os últimos colocados foram os estados de Maranhão, Amapá e Sergipe, enquanto Alagoas conseguiu sair da última posição, passando para 24º.
Outras mudanças expressivas no ordenamento das Unidades da Federação no ranking geral ocorreram com Acre, Rondônia, Paraíba, que foram os estados que mais ganharam posições, enquanto Amapá, Amazonas e Pernambuco foram os estados que mais perderam posições.
“É importante lembrar que o Brasil perdeu competitividade. De 2016 para 2017 houve uma queda de competitividade nacional. Temos muito a fazer ainda sob o ponto de vista da competitividade nacional. Existem ações federais, estaduais e, em Mato Grosso do Sul, continuamos buscando investimentos e formas de aumentar a nossa competitividade, melhorando esses indicadores”, finaliza o secretário Jaime Verruck.
Assessoria