Reinaldo Azambuja explicou que entre as prioridades da sua administração está a geração de emprego e renda nos municípios do Estado, e ponderou ao empresário os prejuízos à região com a decisão da empresa, e reforçou que um dos motivos que levaram a suspensão das atividades na unidade, a logística, está solucionado com a pavimentação em execução, pelo Governo do Estado, da MS-460, a “Estrada da Água Fria”, que passa em frente à usina e liga Maracaju a Nioaque.
“Esse asfalto atende a um corredor de produção de grãos e cana em franca expansão e vai garantir trafegabilidade no seu escoamento, eliminando, definitivamente, os atoleiros, que prejudicam não só quem produz, mas os trabalhadores da própria usina, os alunos da escola rural e o assentamento da Água Fria”, afirmou o governador.
Outro cenário
Reinaldo Azambuja saiu do encontro otimista quanto à retomada da unidade de Maracaju, tão logo a empresa solucione outras questões, como o volume de produção, que sofreu queda principalmente depois da forte geada que ocorreu na região. “Entendemos as razões da Biosev, mas vivemos outro cenário e mostramos que o retorno das atividades é viável”, disse ele. “A retomada dos empregos também é fundamental”, ponderou.
A decisão de suspender a atividade da unidade de Maracaju foi tomada pelo conselho de administração da empresa e anunciada em fato relevante, no dia 9 de novembro. A suspensão se restringiu às operações industriais, redimensionando seu ativo biológico para as duas unidades em Rio Brilhante, as quais compõem o “Polo MS”.
Sílvio Andrade – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)
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