Grupo de torcedores invadiu estacionamento e entrou em conflito com a Brigada Militar
A derrota do Grêmio para o Palmeiras ficou marcada pela invasão de torcedores ao gramado da Arena. Mas uma outra invasão também foi registrada logo depois no estacionamento do estádio, área onde os jogadores tricolores se encaminhavam para os portões de saída.
O grupo de torcedores forçou um dos portões da Arena e entrou no estacionamento com o objetivo de ir na direção da área dos vestiários. Houve depredações e conflito com a Brigada Militar, que usou bombas de efeito moral para afastar os torcedores.
Em meio à confusão na parte interna do estádio, os orientadores da Arena apareceram no gramado e correram da área do escanteio, que dá acesso ao estacionamento, para a parte central do gramado para se proteger.
O estacionamento invadido é por onde os jogadores deixam o estádio em seus veículos após os jogos. Ouvimos relatos de que alguns atletas saíram poucos segundos antes dos atos de violência. Outros voltaram para a área mais próxima do vestiário e aguardaram um pouco mais para deixar o local.
As confusões começaram poucos minutos após o término do jogo. Torcedores forçaram o portão que dava acesso ao gramado, passaram pelos funcionários e seguranças da Arena e correram na direção do túnel dos vestiários. A cabine do VAR e outros equipamentos da transmissão foram depredados.
No gramado, profissionais de imprensa e funcionários do estádio foram agredidos por torcedores envolvidos na invasão. O delegado da partida conversou com representantes do Grêmio ainda no gramado e depois circulou pela área interna da Arena.
Na súmula da partida, o árbitro Savio Pereira Sampaio relatou a invasão ao gramado. A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) diz que vai analisar o caso e que o Grêmio pode ser denunciado por deixar de tomar providências para coibir a invasão. O clube gaúcho pode perder mandos de campo de uma a 10 partidas em caso de condenação.
