A inclusão no ambiente escolar muitas das vezes nos leva a pensar, de que quando a escola recebe o aluno com algum tipo de deficiência, ele já está incluído, porque fez sua matricula dentro de uma instituição escolar, por ser um direito e amparo que a lei assegura para esse aluno. Mas na verdade esse não é o verdadeiro sentido da inclusão, ela não se resume em uma matricula, claro que isso é importante, mas de nada adianta se o aluno não encontrar equidade dentro da sala de aula que possa oferecer possibilidades de acesso a meios, que leve ele a desenvolver suas habilidades no ensino aprendizagem, possibilidades essas, que precisam ser direcionadas no reconhecimento das particularidades e necessidades específicas desse aluno. A inclusão e equidade quando trabalhada dentro da sala de aula, favorece a interação entre sujeitos que aprendem a respeitar a história e singularidades de cada um. As vezes nos perguntamos como fazer a equidade acontecer dentro de uma sala de aula, a resposta correta é, precisa de atitudes para começar! Tendo como exemplos: a posição que o aluno se senta, a fala dos seus colegas, do professor(a) mediador, no planejamento de conteúdo para atividades propostas e no respeito as suas singularidades. É dentro da sala de aula que vai acontecer a verdadeira inclusão que irá refletir em todo o ambiente escolar, porque uma coisa é o aluno fazer parte de um grupo de estudantes dentro da mesma instituição escolar e outra é o olhar flexível voltado a equidade em relação ao aluno com deficiência, que independente das suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras, a equidade deve prevalecer para que o aluno consiga oportunidades objetivas de aprendizagem. A inclusão e equidade são indissociáveis, sem equidade não há inclusão.
A inclusão não é apenas um encaixe, mas sim um ato de amor!
Claudia Rocha
Neuropsicopedagoga
Psicopedagoga
Especialista em Educação especial e inclusiva
Alfabetização e Letramento