A Câmara Municipal de Maracaju, em Mato Grosso do Sul, criou uma Comissão de Ética e Processante para analisar e julgar casos envolvendo oito dos 13 vereadores afastados de suas funções sob suspeita de terem participado de um esquema de corrupção que teria ocorrido durante a administração passada. Esses vereadores são acusados de terem recebido propinas da prefeitura para fecharem os olhos para um esquema de corrupção que gerou um prejuízo de mais de R$ 23 milhões aos cofres públicos.
Com o afastamento desses oito vereadores, foram convocados suplentes para ocuparem as cadeiras vagas. Com a criação da Comissão de Ética e Processante, esses vereadores afastados podem ter seus mandatos cassados caso a comissão entenda que eles cometeram crimes e infringiram a ética parlamentar.
A comissão foi formada com Oséias Enfermeiro como presidente, Wilmar da Era do Gelo como vereador e Rener Barbosa como membro. São esses três vereadores que decidirão o destino de seus colegas afastados. A partir do parecer da Comissão, os demais vereadores votarão pela manutenção ou pela perda dos mandatos dos vereadores afastados.