segunda-feira, 16 set 2024

Doação de Órgãos em Mato Grosso do Sul: Uma Esperança de Vida
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Doação de Órgãos em Mato Grosso do Sul: Uma Esperança de Vida

Redação
04 setembro – 2023 | 10:10

Mato Grosso do Sul tem uma realidade comum a muitos estados brasileiros: o transplante de órgãos e tecidos pode representar uma segunda chance de vida para muitos, mas a doação só se torna possível com o consentimento da família.

Atualmente, no estado, 577 pessoas aguardam um transplante. Desse total, 406 esperam por córneas e 171 por um rim. Os transplantes de rim e tecido músculo-esquelético são realizados apenas em Campo Grande. Já o transplante de córnea é realizado tanto na capital quanto em Dourados. Caso haja necessidade de procedimentos não disponíveis no estado, o paciente é transferido para onde ele pode ser realizado.

Até agora, Mato Grosso do Sul registra 139 transplantes de córnea, 22 transplantes renais e 1 de coração no ano corrente.

O processo é rigoroso e controlado: uma lista única determina a sequência de pacientes, considerando fatores técnicos como tipagem sanguínea, compatibilidade e gravidade. O Brasil, através do SUS, se destaca como possuindo o maior programa público de transplante do mundo, com aproximadamente 87% dos transplantes de órgãos feitos através de recursos públicos.

O Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, comemorado em 27 de setembro, é um momento para refletir sobre a importância do ato de doar. Em apoio a esta causa, o mês de setembro é denominado Setembro Verde, visando conscientizar e incentivar mais doações.

Entretanto, a legislação brasileira prevê que, mesmo se uma pessoa expressa o desejo de doar, a decisão final é da família. Claire Carmen Miozzo, coordenadora da Central Estadual de Transplantes da SES, enfatiza a relevância do diálogo com familiares, pois, muitas vezes, eles não sabem da vontade do potencial doador.

Após passar por três transplantes, Josiane fala da importância das doações de órgãos

Shelma Zaleski e Josiane Pereira Lima são testemunhos vivos da diferença que um transplante pode fazer. Ambas se beneficiaram do transplante de córnea devido à condição de ceratocone. Suas histórias reforçam o impacto profundo e transformador da doação de órgãos.

No Brasil, existem dois tipos de doadores: vivo e falecido. O doador vivo, com restrições, pode doar órgãos como um dos rins ou parte do fígado, medula óssea ou pulmão. Já o doador falecido é geralmente uma vítima de morte encefálica, como de um traumatismo craniano ou AVC.

Para todos aqueles que consideram a possibilidade de se tornar doadores, o primeiro passo é simples: comunicar o desejo à família. Essa única conversa tem o potencial de salvar inúmeras vidas.

Para mais informações: A Central Estadual de Transplante atende pelo (67) 3312-1400 / 3321-8877.

Foto: Bruno Rezende

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