quarta-feira, 30 out 2024

Prefeitura de Maracaju adere a Campanha Março Lilás, mês de conscientização e combate ao Câncer de Colo de Útero

Prefeitura de Maracaju adere a Campanha Março Lilás, mês de conscientização e combate ao Câncer de Colo de Útero

01 março – 2023 | 8:08
Unidades Básicas de Saúde estarão à disposição para exames preventivos, atendimentos e ainda estarão realizando palestras de conscientização.

A Prefeitura de Maracaju, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, vem a público informar que mais uma vez aderiu a Campanha Março Lilás, tratando-se do mês de conscientização e combate ao câncer de colo de útero.

Durante todo o mês, serão realizadas ações nas Unidades Básicas de Saúde com exames preventivos, palestras de conscientização e orientação às mulheres, objetivando levar o assunto ao conhecimento do grande público, visando focar na prevenção à doença.

“Nosso objetivo é relembrar o tema, utilizando este mês para reforçar a importância dos exames preventivos, trata-se de um trabalho já desenvolvido durante todo o ano por nossa equipe, mas é durante essas ações especiais que aumentamos o público atendido e conseguimos aprofundar mais sobre o relevante tema. Nossas Unidades Básicas de Saúde estão à disposição das mulheres, tirem um tempo, cuidem de vocês, saúde é fundamental para desfrutar de todas as dádivas desta vida, enquanto gestor da saúde, seguimos trabalhando muito para proporcionar ações como essas, que reforcem a importância dos cuidados com a saúde.” Afirmou Thiago Olegário Caminha, Secretário Municipal de Saúde.

Sobre o Câncer de Colo de Útero

O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV (chamados de tipos oncogênicos).

No caso da infecção genital por esse vírus que é muito frequente, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a vacinação desde a adolescência.

Excetuando-se o câncer de pele não melanoma, é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a terceira causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

Como prevenir

A prevenção se inicia pela vacinação do HPV nos adolescentes, com a imunização corta se a transmissão da cadeia do vírus. A transmissão da infecção ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasão (desgaste por atrito ou fricção) microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.

Sinais e sintomas

O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas na fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

Detecção Precoce

A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento. Ela pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento) pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de lesões precursoras (que antecedem o aparecimento da doença) pode ser feita através do exame preventivo (Papanicolaou). Quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura do câncer cervical são de 100%. A doença é silenciosa em seu início e sinais e sintomas como sangramento vaginal, corrimento e dor aparecem em fases mais avançadas da doença.

Exame preventivo

 O exame preventivo do câncer do colo do útero (Papanicolau) é a principal estratégia para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico precoce da doença. O exame pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública e sua realização periódica permite reduzir a ocorrência e a mortalidade pela doença.

É um exame simples e rápido, podendo, no máximo, causar um pequeno desconforto. Para garantir um resultado correto, preferencialmente, não se deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) no dia anterior ao exame e evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à sua realização. É importante também não estar menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado. Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame, sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê.

Como é feito o exame

  •  · Para a coleta do material, é introduzido na vagina um instrumento chamado espéculo (conhecido popularmente como “bico de pato”, devido ao seu formato);
  • ·  O profissional de saúde faz a inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero;
  • ·  O profissional promove a descamação da superfície externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha;
  • ·  As células colhidas são colocadas numa lâmina de vidro para análise em laboratório especializado em citopatologia.

 Quem deve fazer e quando fazer o exame preventivo

O exame deve ser oferecido às mulheres ou qualquer pessoa com colo do útero, na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual. Isso pode incluir homens trans e pessoas não binárias designadas mulher ao nascer. Devido à longa evolução da doença, o exame pode ser realizado a cada três anos. Para maior segurança do diagnóstico, os dois primeiros exames devem ser anuais. Se os resultados estiverem normais, sua repetição só será necessária após três anos.

O que fazer após o exame?

É preciso retornar ao local onde foi realizado o exame (ambulatório, posto ou centro de saúde) na data marcada para saber o resultado e receber instruções. Tão importante quanto realizar o exame é buscar o resultado e apresentá-lo ao médico.

Com informações do INCA – Instituto Nacional do Câncer

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