Primeiro mês do governo Bolsonaro foi positivo ou negativo? Daoud responde

04 fevereiro – 2019 | 6:06

Meus amigos, há 30 dias o Brasil começava a viver as novas ideias de um governo aclamado pelo povo por meio das urnas e, ao meu ver, há motivos para o povo manter o otimismo e a confiança. Neste primeiro mês de governo, Jair Bolsonaro sinalizou que vai manter as promessas de campanha e colocar na pauta as reformas que o país precisa.

O povo está cada vez mais confiante, assim como os empresários. Esses últimos, no entanto, ainda não colocaram dinheiro no mercado.

Para entender como o governo está se saindo, é preciso dividir as ações em dois segmentos: político e econômico.

Político

Sob esse aspecto, é evidente que todo início de governo enfrenta desencontros de informações.  Mas, nesse sentido, nada foi prejudicial à imagem do governo que pudesse levar a um descrédito sobre as promessas de campanha.

Houve também o fato envolvendo Flávio Bolsonaro no evento do Queiroz, mas tudo isso, na minha opinião, não afeta o governo Bolsonaro que foi eleito – ao contrário do que muitos políticos picaretas acham com a maioria do povo e isso tem que ser respeitado.

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Quem mudou o Brasil, meus amigos, não foram os canais de televisão e sim o povo brasileiro que entendeu que não dava mais para continuar do jeito que estava. A eleição de Bolsonaro foi uma resposta a políticos picaretas, como o senhor Fernando Henrique Cardoso, que achava que o Brasil devia continuar no mesmo rumo para sempre.

Politicamente, acho que o Bolsonaro termina o primeiro mês forte e propício a fazer as reformas.

Econômico

No campo econômico temos as reformas da Previdência como principal objetivo. A ideia é que a decisão do Congresso atinja também os municípios e estados. Inclusive, surgiu do próprio governo a ideia de mexer também na previdência dos militares. É uma tarefa muito difícil, já que o corporativismo no congresso é muito grande.

Porém, se há uma vontade de lideranças dos estados e municípios, tenho certeza de que essa reforma poderá ser feita.  É importante que o governo faça essa mudança quando cerca de 40% da folha de trabalho está fora da contribuição, corrigindo o déficit e ajudando a economia a voltar a crescer

É preciso, no entanto, ver como as coisas caminham daqui para frente, pois teremos as eleições na Câmara e no Senado. Onde, muito provavelmente, teremos a eleição de Renan Calheiros e Rodrigo Maia para presidência das casas.

Eu, particularmente, estou muito otimista com o andamento do novo governo. E vocês?

Reportagem: Fábio Santos

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