Além do dono da JBS, Ricardo Saud, Florisvaldo Oliveira e Demilton Castro, ligados à holding J&F, também devem ser soltos.

JOESLEY BATISTA: venda da fabricante de celulose é a nova polêmica do empresário dono do frigorífico JBS / Adriano Machado/Reuters (Adriano Machado/Reuters/Reuters)
São Paulo – O ministro Nefi Cordeiro, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) mandou soltar Joesley Batista, que havia sido preso na semana passada pela Polícia Federal, durante a Operação Capitu.
Além do dono da JBS, Ricardo Saud, Florisvaldo Oliveira e Demilton Castro, ligados à holding J&F, também devem ser soltos. As informações são do blog do jornalista Fausto Macedo, do Estadão.
Joesley havia sido detido na sexta-feira, 9, em um desdobramento da operação Lava Jato que investiga uma suposta organização criminosa que atuava na Câmara dos Deputados e no Ministério da Agricultura com pagamento de propina a agentes públicos e políticos.
Ele já havia sido detido em setembro do ano passado no âmbito da Lava Jato acusado de omitir informações de acordo de delação premiada fechado com a Procuradoria-Geral da República.
Na ocasião, o advogado do empresário, Pierpaolo Bottini, disse que estava surpreso com a prisão. Segundo ele, Joesley acaba de prestar um novo depoimento para a Polícia Federal. Segundo o advogado, os fatos nos quais o empresário está envolvido foram apresentados por ele mesmo. “Não há razão para essa prisão. Pediremos a reconsideração da prisão ainda hoje”, enfatizou.
No sábado, a defesa do empresário Joesley Batista formalizou pedido de revogação da prisão decretada contra ele pelo Tribunal Regional Federal (TRF1) da 1º Região em Belo Horizonte.
Fonte: Exame