Partido dos Trabalhadores se pronunciou contra anúncio do juiz como ministro da Justiça.
Circula nas redes sociais a informação de que o PT entrou na Justiça para impedir que o Moro tome posse como ministro da Justiça. Por meio do projeto de verificação de notícias, usuários do Facebook solicitaram que essa informação fosse analisada. Confira a seguir o trabalho de verificação feito pela Lupa:
Foto: Reuters
VERDADEIRO
No dia 06 de novembro, deputados federais e senadores do PT apresentaram uma representação contra o juiz Sergio Moro no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pelo fato de o magistrado ter aceitado o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
No texto, os petistas alegam “parcialidade” do juiz federal pelas decisões tomadas durante o período eleitoral, e pedem que Moro seja impedido de assumir outro cargo público até que o caso seja apurado.
O PT sustenta a tese de que Moro recebeu o convite para ser ministro antes do fim das eleições, e que, por isso, tentou interferir no processo eleitoral. De acordo com o documento, o juiz teria interferido no processo eleitoral ao condenar o ex-presidente Lula antes do primeiro turno do pleito e ao liberar o conteúdo do depoimento de delação premiada prestado pelo ex-ministro Antônio Palocci.
“É a maculação indiscutível dos princípios da imparcialidade e da isenção, a exigir reparação, sob pena de comprometer a imagem do Poder Judiciário como um todo”, diz trecho da representação, assinada por oito petistas: os deputados federais Paulo Pimenta e Paulo Teixeira, e os senadores Jorge Viana, Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias, Regina Sousa, Paulo Rocha e Humberto Costa.
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